Executivo da GM afirma compromisso com a Opel.
Executivo da GM afirma compromisso com a Opel.
Publicado em: 19 setembro, 2012
A General Motors não tem dúvidas sobre seus planos para aOpel , sua unidade Europeia: a intenção é corrigir a divisão não, vendê-la ou fechá-la.
Ralph Orlowski / Getty Images
Uma fábrica da Opel em Kaiserslautern, na Alemanha. A montadora está lutando com excesso de capacidade.
Stephen J. Girsky, vice-presidente da GM e chefe-executivo interino da Opel, expôs uma estratégia de novos produtos a revendedores em uma reunião na Alemanha na quarta-feira, delineando planos para introduzir 23 novos veículos no mercado europeu ao longo dos próximos quatro anos.
Ele também reafirmou a determinação da GM de virar seu negócio europeu, apesar de perder US $ 16 bilhões na região ao longo dos últimos doze anos.
"Nós estamos fazendo um compromisso com a Opel e um compromisso com a Europa", disse o Sr. Girsky em entrevista por telefone após a reunião. "Mas eu não quero deixar ninguém com a impressão de que a GM ficará satisfeita em continuar a perder a quantidade de dinheiro que está perdendo."
Como muitos fabricantes de automóveis europeus, a Opel está lutando com excesso de capacidade em suas fábricas no momento em que as vendas de automóveis caíram ao seu ponto mais baixo em 15 anos. As vendas de automóveis europeus caiu 9 por cento em agosto, a d´cima primeira queda mensal consecutiva na região. As vendas da GM caíram 18 por cento durante o mês.
Enquanto a GM cortou horários de trabalho em suas fábricas europeias e anunciou planos de fechar uma fábrica na Alemanha em 2016, analistas do setor afirmam que os cortes mais amplos são necessários para tornar a unidade rentável.
Um proeminente analista, Adam Jonas, do Morgan Stanley, recentemente pediu a GM para vender ou fechar Opel antes que seus fracassos arrastem para baixo o resto da GM, a maior montadora americana.
Sr. Girsky recusou a dizer se mais encerramentos estavam sendo considerados, mas disse que a Opel estava se preparando para fazer reduções "significativas" em sua força de trabalho assalariado. "Acreditamos que há uma oportunidade para levar as pessoas significativas fora das funções administrativas", disse ele. "E nós estamos tomando-se como muitos chefes como índios."
GM emprega cerca de 40.000 pessoas na Europa, com metade das pessoas na Alemanha.Cerca de um terço da força de trabalho é pessoal assalariado, e os restantes são funcionários horistas.
Sindicatos de toda a Europa têm resistido fechando fábricas de automóveis em montadoras como a GM sitiados, a Ford Motor Company, Fiat e PSA Peugeot Citroën.
Sr. Girsky disse que a GM estava lutando com a melhor forma de usar suas fábricas na Europa, possivelmente pela adição de produtos como veículos Chevrolet de suas linhas de produção. "Há oportunidades para aumentar a produção", disse ele. "Estamos explorando um não-produto de marca Opel entrar em instalações tradicionais GM na Europa."
Mas um analista de automóveis alemão disse que a GM não poderia fixar Opel sem reduções consideráveis na capacidade das plantas e funcionários horistas.
"O próximo passo deve ser que a GM finalmente olha a união no olho e diz: 'Isto é o que vai acontecer no futuro", disse Ferdinand Dudenhöffer, professor da Universidade de Duisburg-Essen, que segue a indústria automóvel alemã .
Sr. Girsky disse que as negociações com os líderes sindicais foram continuando, e comparou as discussões de como GM compartilhou seus problemas internos financeiros com as United Automobile Workers para ganhar concessões sobre cuidados de saúde e salários nos Estados Unidos.
"Nós estamos fazendo a mesma coisa com o sindicato aqui que fizemos em os EUA, que é a transparência", disse ele. "Os fatos não são bons, mas você precisa conhecê-los."
O chefe da Opel foi deposto neste verão, e o Sr. Girsky assumiu como executivo-chefe interino da divisão. Desde então, a empresa tem limpado a casa na Opel, substituindo seu diretor financeiro e vários outros altos executivos.
Sr. Girsky disse que estava recrutando um executivo permanente para a unidade de fora da empresa, e espera contratar alguém até o final deste ano.
Até então, o Sr. Girsky está pressionando funcionários da Opel para apertar os controles sobre as despesas. Ele exigiu reduções nos estoques caros de veículos não vendidos. E ele exigiu que qualquer ordem de compra de mais de 20.000 euros (26.142 dólares americanos) seja apresentada a ele para aprovação.
Ele disse que o maior desafio que enfrentou Opel estava mudando uma atitude arraigada sobre a perda de dinheiro em operações.
"Estamos tentando mudar a cultura aqui", disse ele. "E ele está fazendo algumas pessoas desconfortáveis porque você está colocando restrições sobre uma organização que não usou a ter restrições."
Como a Ford, a sua rival americana líder, a GM também está tentando reforçar sua linha de produtos na Europa. Ford anunciou recentemente vários modelos novos ou atualizados para o mercado europeu, ea GM fez o mesmo na quarta-feira.
Em uma reunião com cerca de 250 de seus maiores negociantes europeus, o Sr. Girsky mostrou 23 novos veículos e 13 novas configurações de motor que serão introduzidas em 2016.
Entre os novos produtos apresentados foram o subcompacto Adam eo veículo utilitário Mokka, o que permitirá que a Opel para competir em nichos de mercado onde ele não faz agora.
Sr. Girsky se recusou a colocar um preço sobre o programa global do produto, mas ele disse que sublinharam o compromisso da GM para a região. "A Europa é de 25 por cento das vendas globais", disse ele. "É por isso que é importante para nós."
Um negociante Opel grande disse que os novos produtos foram essenciais para traficantes que lutam para permanecer no negócio. "Que eles estão investindo muito em novos produtos, considero um bom sinal", disse Thomas Bieling, presidente da Opel e associação revendedores Chevrolet na Alemanha. "É também um sinal positivo de que eles estão falando sobre medidas de reestruturação que deveriam ter sido feitas anos atrás."
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